quinta-feira, 14 de julho de 2011

Para refletir - Síndrome do Ninho Vazio


Estive olhando os posts anteriores e vi que este assunto ficou em aberto, então busquei na net algum texto interessante que pudesse nos colocar a par do assunto de uma maneira saudável e otimista.


Pensando em nós, as Mulheres do Clube, todas as três, mega blaster apaixonadas pelos filhos lindos e maravilhosos, sempre fizemos o que a foto acima nos mostra, carregamos nossos filhos bem próximos a nós, e sentiremos profundamente as mudanças que a vida nos trará.

Na verdade ainda não estamos lá, pelo menos nós, as "meninas" do Clube, mas certamente chegaremos. No entanto, o fato de ter consciência nos ajuda a perceber e reagir, e ainda, em qualquer momento, algo pode acontecer, estamos na roda da vida!, e devemos estar atentas, não só conosco mesmas, mas com nossas mães e avós, pois, principalmente as mulheres são as que sofrem com este fato.


Assim, segue o início do texto que escolhi e o link para quem quiser continuar a ler.

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Foram anos se dedicando a criação dos seus filhos até o dia em que eles resolveram cair no mundo. Na casa que antes era cheia de vozes, o silêncio passa a reinar. Não tem como evitar, este é o ciclo da vida. Mas para que você não se deprima diante do crescimento dos seus filhos, saiba como agir quando a síndrome do ninho vazio bater a sua porta.

O primeiro passo é entender que a síndrome do ninho vazio é algo pontual e que tem hora certa para acabar. "Pode haver uma base depressiva, mas a síndrome ocorre a partir de um evento, como a saída do filho de casa ou até mesmo a morte. E sua duração se estende do momento da separação até a inclusão de uma nova ordem familiar", explica a psicóloga Silvana Martani.

No entanto, de acordo com a também psicóloga Sueli Castillo, se essa tristeza se prolongar e for caracterizada também por uma falta de objetivos, a situação pode se transformar em depressão. Há ainda um agravante para as mulheres já maduras: a menopausa. "O período do climatério, culminando com a menopausa, afeta a mulher. Ela sente-se envelhecida, sua função reprodutora não existe mais, sua auto-estima abaixa, a imagem que vê no espelho não lhe agrada e sente-se muito fragilizada emocionalmente", descreve Sueli.

Características da personalidade também interferem na forma como a separação é encara. "As pessoas dramáticas sofrem mais, como em tudo na vida", afirma Silvana. E, segundo a profissional, ninguém se prepara para uma separação, mesmo que ela seja programada. "Todos sentem, mas quanto melhor tiver sido a elaboração da separação, melhor as pessoas envolvidas vão lidar com a dor", conclui.

A intensidade do sentimento de perda depende ainda de outros fatores, como por exemplo o motivo da saída do filho da casa dos pais. "Se a separação for por bons motivos, como casamento, faculdade ou mesmo para morar sozinho, desde que os pais participem do processo, tudo é mais tranqüilo. Mas se for dolorosa, por causa de brigas ou morte, o sentimento de dor dura mais", explica Silvana.



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Beijo grande à todas as corajosas mulheres que se tornaram mães e já passaram por isso, em especial à minha mãe, que depois de ter uma casa cheia de filhos, sete, ficou só com o papai e agora este se foi, seu ninho realmente está vazio.

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