quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Maneiras de guardar, ou melhor, "esconder" paninhos em casa...

Este vídeo foi indicado por uma de nossas amigas no FB, vale mesmo assistir.

Dedicado a todas que se viciaram nos paninhos. Aprenda como escondê-los do marido...


segunda-feira, 21 de novembro de 2011

domingo, 20 de novembro de 2011

Você já colocou uma marca na sua produção?



A criação da marca no artesanato 

por Cibele Bótter do Mala Zala Atelier




Muita gente acha que marketing é um bicho de sete cabeças, coisa de grandes empresas e que pouco ou quase nada se aplica na área do artesanato, mas isso não é verdade. Ainda mais nos dias atuais, em que aquela imagem de que artesanato é coisa de vovó ficou para trás. Hoje as artesãs e artesãos são pessoas jovens, antenadas, que usam e abusam da internet, querem um diferencial e principalmente, profissionalizam o seu trabalho.


Mesmo que de forma inconsciente, nós utilizamos o marketing o tempo todo, desde antes de iniciarmos o negócio até o pós venda. Por isso, é muito importante aprendermos um pouco mais sobre esta ciência e utilizarmos todas as suas ferramentas a nosso favor.


Geralmente, começamos a desenvolver nossa atividade no artesanato de forma muito tímida, testando as técnicas, fazendo um produto aqui outro ali, presenteando os amigos e a família e depois vendendo.


Quando “nos encontramos” em uma atividade e ela começa a engrenar, percebemos a necessidade de nos profissionalizarmos. É neste momento que percebemos que aquele cantinho na mesa de jantar já não é mais suficiente para trabalharmos e que as pessoas começam a nos pedir um cartão de visita, perguntam se temos um site e por aí vai.


Pronto, chegou o momento em que precisamos desenvolver a nossa marca, que é a representação simbólica daquilo que nós fazemos. A marca deve transmitir o conceito da atividade que realizamos.


E por onde começar? Pensando na atividade do artesanato, resumi em dois principais pontos: o nome e o logotipo.
Ex.:


Escolha do nome: este é o primeiro passo e um dos mais importantes para a criação de uma marca. No artesanato, as pessoas tendem a seguir três caminhos distintos para escolha do nome:


1. Nome próprio: é uma opção bastante utilizada, seja ela entre sócios ou apenas uma pessoa. Ex: Fulana de tal Patchwork, Irmãs Beltrana Design, Sicrana e Cia Crochê, F&B Pintura em tecido etc. É uma opção muito bacana, porém alguns cuidados devem ser tomados: nomes iguais ou parecidos com o seu e nomes/sobrenomes muito difíceis de escrever. O primeiro por motivos óbvios pode gerar confusão e dificuldade para o cliente encontrar e/ou diferenciar. Se você descobrir uma marca já existente parecida com a que você vai criar, tente acrescentar palavras para diferenciá-la. O segundo pode ser de difícil memorização e consequentemente as pessoas terão dificuldade em escrever e/ou achar na internet, entrar no site etc. Por isso, muito cuidado com as escolhas.


Ex.:


2. Nome relacionado com a atividade: também é muito comum de se ver. Ex: a pessoa trabalha com tecido e usa no nome da marca as palavras: fio, tecido, pano, trapo, patchwork etc. Ou de forma mais genérica, utilizando palavras como: Arte, Art, Artesanato, Mimo, Acessório, Craft, Ateliê, Design. O legal aqui é a associação imediata com aquilo que a pessoa faz. Se a pessoa faz sabonetes artesanais e a sua marca chama “Bolinha de Sabão”, a associação é rápida e natural. O cuidado nestes casos é o mesmo do item acima com relação a nomes já existentes iguais ou muito similares. Isso pode gerar confusão no cliente e prejudicar ambas as marcas. No caso do uso de nomes mais genéricos, a associação não chega a ser imediata, exemplo, se a pessoa usa apenas o nome Ateliê Fulana de Tal, de início não sabemos qual a sua atividade, mas o uso do logotipo pode ajudar. É muito usado também quando a pessoa realiza mais de uma técnica de artesanato. Se quiser especificar mais, coloque junto ao nome da marca a atividade, ex: Ateliê Fulana de Tal – Arte em EVA. Em todos os casos, seja criativo e pesquise antes, caso encontre similares, inove.


Ex:




3. Nomes diferentes: aqui entram os nomes que não remetem à atividade ou nomes originais, “inventados”. É o menos usual dos três tipos e o que requer mais cuidados. Deve-se evitar o uso de nomes numa atividade que remeta à outra. Utilizando o mesmo exemplo já citado: se a pessoa faz mosaicos e a sua marca chama “Bolinha de Sabão” vai soar estranho e não será eficaz. Tudo bem se uma pessoa faz lembrancinhas e sua marca chama “Camomila”, porque em princípio o nome não tem a ver com a atividade, mas o conjunto todo (cores, logotipo, slogan etc) pode remeter num segundo momento. Posso também usar como exemplo a minha própria marca “Mala Zala”. O nome por si só não remete ao que eu faço, mas eu acrescentei minha atividade em toda a minha comunicação e ficou “Patch e afins”. A atividade não precisa necessariamente estar no nome, pode ser um complemento que será usado na sua comunicação (site, cartão de visita, etiqueta etc). Quando a marca começar a ficar bem conhecida, a atividade ficará subentendida.
Ex.:


Dicas para todos os casos: nomes em inglês estão em alta e dão um ar moderno ao artesanato, mas não abuse. Cuidado com nomes de marca que restrinjam o seu leque de possibilidades, ex.: Ateliê Fulana de tal baby – é super bacana, mas se no futuro você começar a vender itens de decoração para casa, ficará estranho, portanto pense no que você quer focar. Para uma rápida e assertiva associação, eu sugiro sempre colocar a atividade junto ao nome da marca, fazendo parte dela ou apenas complementando-a.


E antes de se decidir, pesquise muito. Faça uma busca no Google, converse com seus amigos e família e se achar necessário, busque ajuda de um profissional da área.


Logotipo: depois de escolhido o nome, é a vez do logotipo. E esta palavrinha dá medo em muitas pessoas. Como no caso do nome, ele deve transmitir o conceito da marca.


A maioria não sabe criar logotipos e não quer recorrer a profissionais da área. Neste caso, o que fazer?


Um logotipo pode ser feito inteiramente de texto. Usar e abusar das fontes é um bom caminho. Existem inúmeros sites de fontes gratuitos na internet, então é bacana dedicar um tempo para escolha de uma fonte diferente. Brinque com o tamanho, disposição, forma.


Escolha quais as cores que você quer que represente a sua marca e anote bem o nome/código delas, assim todos os seus materiais ficarão padronizados.


Se desejar que seu logo tenha uma imagem, o ideal é criar uma exclusiva para ele, que seja original. Caso isso seja um pouco difícil, recorra aos bancos de imagens da internet. Alguns são pagos e outros não, mas às vezes, compensa pagar pela imagem e ter o direito de utilizá-la para sempre. Nada de salvar imagens da internet em baixa qualidade e se apropriar de desenhos de marcas já existentes. Se você seguir este caminho de logo com imagem, tente ser bem específico, por exemplo: você quer usar o desenho de um pássaro em seu logo, então busque um desenho específico, que combine com a fonte que você já escolheu, com as cores pré-definidas, com o conceito da sua marca. Não é porque você usará um desenho já existente, que pode ser qualquer desenho.


A simplicidade também é extremamente importante. Seja simples. Pense que este logotipo que você está criando será utilizado na sua papelaria, no seu site, na fachada da sua loja do Elo7 e até na etiqueta do seu produto, então ele deve ser simples e não complicado ou confuso, com muitas informações. Faça um teste: certifique-se que seu projeto de logo é visualmente agradável e interessante em diversas escalas.


O processo de criação da marca dá trabalho, não vou mentir. Eu mesma gastei semanas a fio, mesmo sendo da área de publicidade e marketing. O segredo é paciência e persistência. Pedir ajuda, experimentar, testar, recomeçar sempre que necessário. Uma hora, dará certo e quando você olhar para seu nome e logotipo, vai se apaixonar e ter certeza que já deu o primeiro passo para a criação da sua marca.


*********** fonte
Exemplos

Falta de postagens...

 Amigos e amigas, lamentamos a falta de postagens, mas esperamos que em breve possamos regularizar nossos encontros.

Como todos sabem, final de ano é uma correria tremenda, é trabalho, encomendas, provas etc. Então a gente tem que dar um tempo...

Nós temos colocado nossas conversas em dia por telefone, e-mail, celular e facebook...


Tudo bem... vamos ter paciência com nossas obrigações...

Em breve traremos novidades!

domingo, 30 de outubro de 2011

Papo cabeça: Valorização do trabalho artesanal

Um dos problemas que enfrentamos, quando produzimos nossos trabalhos, é a formação do seu preço. Há sempre aquela dúvida se estamos valorizando corretamente nosso trabalho... ou pior, "se vão achar caro demais".

Nessa discussão, encontrei um artigo muito interessante que procura mostrar um caminho a ser percorrido nesse momento, o da determinação do preço, de modo a mantermos nossa qualidade, nossa personalidade e acima de tudo valorizando o trabalho executado.

Mas, antes desse artigo, vamos entender o que é o artesanato e qual é o seu lugar na sociedade, pois muitas vezes, ao ouvir essa palavra já existe uma desvalorização do objeto, no entanto o artesanato traz nele a história evolutiva de cada um de nós, de nossos anseios, de nosso caráter, amores, desamores...


História do Artesanato
 O Artesanato é essencialmente o próprio trabalho manual ou produção de um artesão (de artesão + ato). Mas com a mecanização da indústria o artesão é identificado como aquele que produz objetos pertencentes à chamada cultura popular.

O artesanato é tradicionalmente a produção de caráter familiar, na qual o produtor (artesão) possui os meios de produção (sendo o proprietário da oficina e das ferramentas) e trabalha com a família em sua própria casa, realizando todas as etapas da produção, desde o preparo da matéria-prima, até o acabamento final; ou seja não havendo divisão do trabalho ou especialização para a confecção de algum produto. Em algumas situações o artesão tinha junto a si um ajudante ou aprendiz.


Matrioskas, típicas do artesanato da Europa de Leste

História 


Loja de artesanato urbano, no Porto, em Portugal. 

Os primeiros objetos feitos pelo homem eram artesanais. Isso pode ser identificado no período neolítico (6.000 a.c) quando o homem aprendeu a polir a pedra, a fabricar a cerâmica como utensílio para armazenar e cozer alimentos e descobriu a técnica de tecelagem das fibras animais e vegetais. O mesmo pode ser percebido no Brasil no mesmo período. Pesquisas permitiram identificar uma indústria lítica e fabricação de cerâmica por etnias de tradição Agreste que viveram no sudeste do Piauí em 6000 a.c. 

Historicamente, o artesão, responde por todo o processo de transformação da matéria-prima em produto acabado. Mas antes da fase de transformação o artesão é responsável pela seleção da matéria-prima a ser utilizada e pela concepção, ou projeto do produto a ser executado. 

A partir do século XI, o artesanato ficou concentrado então em espaços conhecidos como oficinas, onde um pequeno grupo de aprendizes viviam com o mestre-artesão, detentor de todo o conhecimento técnico. Este ensinava em troca de mão-de-obra barata e fiel, recebendo ainda vestimentas, comida e conhecimento. Criaram-se as Corporações de Ofício, organizações que os mestres de cada cidade ou região formavam a fim de defender seus interesses.

Revolução Industrial

Com a Revolução Industrial teóricos do século XIX, como Karl Marx e John Ruskin, e artistas (ver: Romantismo) criticavam a desvalorização do artesanato pela mecanização. Os intelectuais da época consideravam que o artesão tinha uma maior liberdade, por possuir os meios de produção e pelo alto grau de satisfação e identificação com o produto.

Na tentativa de lidar com as contradições da Revolução Industrial, William Morris funda o grupo de Artes e Ofícios na segunda metade do século XIX. Tentando valorizar o trabalho artesanal e se opondo à mecanização. O artesanato antes da Revolução Industrial era a tarefa mais importante!  
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Formação de preço

Um incentivo à valorização do trabalho artesanal no Brasil

*Artigo escrito por Sabrina Vianna e Daniele Matos, da Matrioska Brazil Acessórios



Infelizmente, aqui no Brasil, muito se observa a desvalorização do trabalho artesanal, tanto pelos consumidores ávidos por preços cada vez mais baixos, quanto pelos vendedores que na hora da formação de seus preços, acabam por baratear demais seus produtos, devido a enorme concorrência.
Mas isso precisa mudar, pois sabemos que o artesanato é algo exclusivo, raro, que demanda grande tempo e dedicação por parte do artesão, ao contrário do que ocorre com os produtos industrializados que são feitos em grande escala, não possuindo a mesma beleza de um produto feito à mão.
Assim, a valorização deve partir primeiro do artesão através da formação de preço, já que é a pessoa mais indicada para definir o quanto foi trabalhoso e custoso para se fazer aquela determinada peça, devendo também deixar de lado a tentação em baixar demais o preço, em decorrência dos outros artesãos que não são conscientes com relação ao valor de seu trabalho.
O que acontece quando um artesão desvaloriza o seu trabalho é um terrível ciclo vicioso, em que o outro artesão que vende peças parecidas também desvaloriza para competir nas vendas e nisso, os consumidores também acabam por pechinchar mais e mais por acreditarem que aquele produto possui pouco valor.
Então, é preciso calcular corretamente as despesas, mão de obra, tempo gasto, lucro pretendido, entre outros elementos para se chegar a um preço justo. E pode ter certeza que os motivos pelos quais farão um consumidor comprar a sua peça serão a beleza, a qualidade e o talento despendido.
Vamos valorizar o trabalho artesanal, as nossas horas de sono perdidas, o tempo gasto com a mão na massa! Sejamos todos artesãos verdadeiramente profissionais!
E é nesse sentido, para auxiliar aos artesãos que têm dúvidas com relação a como colocar preço em seu trabalho e tomando por base uma pesquisa feita através da Internet que deixaremos duas sugestões:

Opção 1: É bem simples essa fórmula, mas pode o preço final ficar um pouco fora do mercado, mas serve para ter uma ideia – Despesas gerais (com material, mão de obra, transporte...) multiplicado por 3 para venda no varejo e multiplicado por 2 ou 2,5 para o atacado.

Se for utilizar vendedor externo, pode-se acrescentar 20% do valor que é a média paga pelos artesãos como comissão.

Ex: Despesas gerais = R$ 7,00 x 3 = 21 + 20%(R$ 4,20) = R$ 25,20
Opção 2: É mais detalhada e por isso dá uma melhor formação de preço – Primeiro, somar as despesas com material do produto, depois pegar o valor e adicionar o custo da mão de obra (o custo da mão de obra deve ser calculado levando em consideração as horas trabalhadas), não esquecer de estipular e adicionar o custo fixo (esse custo fixo eu chamo de luz, embalagem, etiqueta, estacionamento ou ônibus, entre outros que você pode dar um valor fixo para adicionar sempre),acrescentar o lucro pretendido (quanto você pretende ganhar com a venda para sua remuneração e para compra de futuros materiais) e o valor final encontrado será o valor de venda. Se for utilizar vendedor externo, pode-se acrescentar 20% do valor que é a média paga pelos artesãos como comissão.
Ex: Despesas com material (R$ 5,00) + mão de obra (* 2horas = R$4,70) + custo fixo (R$ 2,00) + lucro (R$ 10,00) = R$ 21,70 + 20% (comissão de R$ 4,34) = R$ 26,04
*Foi tomado como base o salário mínimo para calcular a hora.


quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Encontro #16

Antigamente as mulheres se encarregavam da casa, dos filhos, do marido... e nada mais, agora os tempos são outros, nossas tarefas, ditas femininas, continuam e dobradas, pois a velocidade dos acontecimentos aumentou, mas acrescentamos a elas o trabalho fora de casa e ainda atividades para complementar a renda familiar. 

Se liga marido! Hoje somos muito mais fortes!!!


Interessante é que para os homens tudo continuou como antes, ou melhor, mais tranquilo, pois o que era sua atribuição - prover a família, hoje é complementado pela mulher, mas o restante de suas atividades continuou a mesma, eles continuam chegando em casa, indo para o futebolzinho ou para o chopinho, vai ver o jornal enquanto a gente vai pra cozinha, na maioria das vezes, preparar o lanche ou o jantar, porque os filhotes já estão reclamando de fome, se não for o próprio maridão... que dureza! 

Essa foto me faz lembrar meus
filhos na hora do lanche...
tudo na boquinha...


Sua mãe te preveniu disso? Porque a minha não. E o pior, a minha trabalhava dobrado (e olha que ela tem hoje 87anos!), e ainda assim se sentia culpada quando alguma coisa fugia de seu olhar atento e ficava pra traz... com jornada dupla (sempre teve comércio, e morávamos nos fundos da loja), sete filhos e um marido exigente. Então, eu, comecei minha vida achando que isso era normal. Depois, com o "ralo" do dia a dia é que comecei a pensar... opa! vamos cooperar aí!

Lar, doce lar...

Hoje, na minha casa, tudo é diferente, nossas tarefas são divididas, e vamos levando como podemos.

Com esse quadro, cada vez mais, fica difícil de dar a escapadinha para os nossos encontros - do Clube das Arteiras, é claro! Ô mente...



Nosso Encontro #16 foi meio que a distância, só assim poderíamos conversar e produzir, todas estamos as voltas com nossos afazeres e trabalhos e segundos e terceiros turnos, e família e casa, e chefes, e agregados e um milhão de coisas, ah! e conosco mesmas, afinal também precisamos nos cuidar, coisa que acabamos sempre esquecendo, também temos emoções, necessidades, cansaço, saúde etc... como nosso papel é de prover, as pessoas acabam esquecendo de que também precisamos do apoio e do tempo para um descanso, se não descansamos da maneira correta, descansaremos de forma forçada, tipo adoecendo, tendo uma crise de alergia, de sinusite ou coisa parecida e indo parar num pronto socorro, daí sim, algumas horas pregada numa maca com um soro no braço e uma soneca bem dada! Pronto. Descaso feito! Estou dizendo isso não de forma figurativa, pois foi exatamente o que aconteceu com a amiga Andreia.

Faça com que seu espaço seja possível!

Daí, à distância, produzimos um pouco e conversamos muito. As pessoas não compreendem como esse encontro nos recarrega e nos prepara para produzir! Um momento de respiro, de vida...

Vamos recarregar nossas baterias...

Um VIVA pra todas as mulheres que lutam no dia a dia, sem domingos ou feriados, buscando uma vida melhor e mantendo suas famílias!

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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Dia da Criança

Não podemos deixar de falar sobre esse dia. No entanto, como ficamos, se nós também carregamos uma criança dentro de nós mesmas?

Então, pesquisando, encontrei um texto que chamou minha atenção, o qual reproduzo a seguir.



Como cuidar de nossa criança interior

Adriana Tanese Nogueira

Considero a psique um teatro onde muitas peças acontecem, algumas ao mesmo tempo, outra no decorrer do tempo. Esta idéia não implica em ser falsos, como atores que fazem uma parte e não representam a si mesmos, e sim na idéia de que há histórias se desenrolando no interior de nós mesmos, o conjunto total das quais somos nós. Algumas delas começaram lá no antigo passado e se repetem, como num disco quebrado, envolvendo situações presentes. Outra forma de ver esta situação é imaginar aquelas histórias como encantamentos que "hipnotizam"as  experiências do presente e as tornam iguais as do passado. Assim, parece que nunca se sai da peça, mudam os atores mas os personagens são os mesmos.

Uma dessas histórias chama-se "Infância". É a narração de uma criança e de sua vida. Sobretudo no que diz respeito a esta fase parece que os eventos ecoam dentro da mente, como perguntas que não encontram respostas, ou como chamados que se tornam barulho de fundo ao qual não se presta mais atenção. Mas a história está lá e um dia se percebe que é preciso recuperar algo, uma peça que falta para continuar a construir o quebra-cabeça do presente.

Como se resgata a criança interior? Em primeiro lugar, resgatando nosso ser criança, a criança que éramos. Como se cuida da criança interior? Simplesmente aprendendo a cuidar daquela criança que éramos. Isso é tão simples quanto pode ser doloroso. Não há segredos, mas coragem e honestidade.

É preciso voltar lá no passado, o que se faz se reconectando conscientemente àquela história que aparentemente deixamos para trás. Quando estivermos lá, deve-se abrir os poros e sentir em toda verdade e profundidade, e permanecer ou voltar lá até sentir tudo. É preciso voltar na memória e nos permitirmos sentir o que sentíamosmas não sabíamos que sentíamos. Hoje, com os olhos e maturidade que possuímos podemos entender muitas das dúvidas e perplexidade daquela criança que éramos. Mesmo que não tenhamos respostas, cuidamos daquela criança acolhendo-a. Até não conseguirmos identificar nossa criança interior (a que éramos), ela estará agindo em nossas vidas mesclada às outras histórias que tecemos, interferindo com nosso presente.

Nenhuma infância é perfeita. Nenhuma mãe ou pai consegue dar conta de todas as necessidades psico-emocionais e materiais de um filho. Mas isso o sabemos hoje, do ponto de vista da criança há coisas que faltaram e que pesaram enormemente, deixando uma marca indelével na formação da personalidade e do caráter. Se quisermos cuidar da criança interior é preciso deixá-la falar: ela deve ter a chance (que nunca teve na vida) de desabafar, do jeito dela, no estilo de criança, sem as boas maneiras adultas, sem os medos e sentimentos de culpa adultos (ou adolescencias).

O que faríamos com uma criança encontrada na rua com a qual nos sensibilizamos e que assumimos sob os nossos cuidados? Vamos querer saber sua história, ouvi-la generosamente, sem querer impor "regras". Acolher começa assim: permitindo uma fala difícil de se fazer e difícil de se ouvir. Prestando atenção ao lamento, à dor, à agonia. Sem culpas, sem querer salvar a cara de ninguém. O desabafo libre por si só já alivia.

Quando nosso ser criança libertou-se do fardo e encontrou acolhida e amor incondicional, nos aproximamos da Criança Interior, porque libertamos nossa criança dos fardos e das penas que lhe tiraram a leveza do arquétipo da Criança Interior. Esta fonte de energia psíquica está relacionada com o jogo e a renovação, com a curiosidade e o surpreender-se, com a capacidade de começar de novo e rir à tóa. Quando reconectamos com esta fonte de vida, as dores do passado finalmente parecem pertencer a um longíquo passado que não mais nos afeta tanto assim.

Toda criança nasce com esse potencial. É a vida que leva que a aprisiona e, eventualmente, lhe tira a alegria e criatividade. A parte de nós que tem acesso a essa fonte é a criança que fomos. É este o motivo pelo qual, vale a pena assistir aquela peça interna que ainda está passando, mas desta vez assisti-la com consciência, senti-la em profundidade e com a força moral do adulto de hoje (que supostamente somos e temos) acolhê-la, aceitá-la e embalá-la. Crianças precisam de colo. Nessa relação de compreensão impiedosa e de amor incondicional (pela criança que fomos) é que se transmuta a dor e se liberta o menino ou a menina que nos levaram à Criança Interior.


"Em todo adulto espreita uma criança - uma criança eterna, algo que está sempre vindo a ser, que nunca está completo, e que solicita, atenção e educação incessantes. Essa é a parte da personalidade humana que quer desenvolver-se e tornar-se completa"
Carl Gustav Jung psquiatra suiço (1875-1961)



segunda-feira, 10 de outubro de 2011

AVISO: mulheres arteiras procuram


... horas a mais em seus dias para conseguirem se encontrar e papear.


Que coisa! A gente não consegue se encontrar! Mas que m...a


Enquanto isso vamos inventar coisinhas novas pra gente trocar e de quebra preparar uma peça bem especial para sortearmos no blog.



É isso mesmo o que vc leu amiga!

Vamos fazer um sorteio! Então acompanhe o blog, siga, que logo logo vc poderá ser a ganhadora. Em breve postaremos as diretrizes para vc participar.


Bjks mil

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Encontro #15 desfalcado...

Pois é... aconteceu um encontro, de #15, num dia de semana diferente e sem a Marcia... o pior é que foi culpa minha... a amiga disse que iria para a praia e eu deduzi que ela ficaria até terminar o feriado (hoje é feriado aqui, Dia de São Francisco de Assis, padroeiro da cidade) e nem passou pela minha cabeça dar uma ligadinha para confirmar... e hoje de manhã ela me ligou..."tadinha", ficou de fora... daí nos encontramos ontem, conversamos bastante, colocando o papo em dia e trabalhamos um pouquinho...

Fizemos caixinhas organizadoras lindinhas... mas como sempre, no calor do momento, só lembramos de fotografar uma delas...


Fofo né?!

Talvez façamos um novo encontro ainda nesta semana... oba!!!!!

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04 de outubro

Festa de São Francisco de Assis

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Jogo americano em patchwork - PAP bloco da maçã

Olhem que jogo americano mais lindo!

Vamos aproveitar o feriado em Taubaté para fazer?


Veja o PAP - passo a passo na aba superior - link

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Encontro # 14 - com a Tilda

Gente! A Tilda desencantou! Precisou do décimo quarto encontro... que mesmo desfalcado aconteceu... a Deia não pode participar, uma pena... a gente tem sempre tanto o que falar...


Agora só falta a da Deia... daí teremos o Clube das Tildas Arteiras!

Mas é assim mesmo, estamos na roda viva da vida e sempre acontece alguma coisa que faz com que nossos planos sejam reorganizados, por isso precisamos tanto de flexibilidade...

E, para a amiga Andréia, deixo essa mensagem:


O Bambu Chinês


Depois de plantada a semente deste incrível arbusto, não se vê nada, por aproximadamente cinco anos, exceto lento desabrochar de um diminuto broto, a partir do bulbo.
Durante cinco anos, todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu, mas maciça e fibrosa estrutura de raiz, que se estende verticalmente e horizontalmente pela terra está sendo construída.
Então, no final do quinto ano, o bambu chinês, cresce até atingir a altura de vinte e cinco metros.
Um escritor de nome Covey escreveu:
“Muitas coisas na vida pessoal e profissional são iguais ao bambu chinês. Você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento, e, às vezes não vê nada por semanas, meses, ou anos. Mas se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e nutrindo, o seu quinto ano chegará, e, com ele, virão um crescimento e mudanças que você jamais esperava…”
O bambu chinês nos ensina que não devemos facilmente desistir de nossos projetos, de nossos sonhos…
Em nosso trabalho, especialmente, que é um projeto fabuloso que envolve mudanças… de comportamento, de pensamento, de cultura e de sensibilização.
Para ações devemos sempre lembrar o bambu chinês, para não desistirmos facilmente diante das dificuldades que surgirão.
Tenha sempre dois hábitos: persistência e paciência, pois você merece alcançar todos os seus sonhos!
É preciso muita fibra para chegar às alturas e, ao mesmo tempo, muita flexibilidade para se curvar ao chão.


Do Livro Causos, Café & Filosofia. José Carlos Pereira (Org). Ed. Navegar. 2004

(Recebi esta mensagem via e-mail há alguns anos e senti a profundidade de suas palavras, sempre penso nela, hoje a vida me fez pensar nela de novo... e a encontrei neste site)

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Sexta feira - 13° Encontro do Clube

Isso mesmo! Décimo terceiro Encontro do Clube!

Trabalhamos um pouquinho... preparamos ursas... sabe como é... e no fim produzimos muita conversa.

A gente faz tanta coisa no dia a dia, a gente sente tanta coisa no vai e vem, fala, chora, ri, e volta a falar, mas mesmo assim muita coisa fica guardada dentro da gente. Como isso é possível eu não sei, mas é assim que acontece. No entanto, tudo isso que fica guardado, uma hora tem de sair e é aí que mora o perigo! Porque assim como pode sair numa conversa, pode sair num surto. Isso mesmo. Quantos casos temos ouvido falar de, principalmente mulheres, que surtam em público, agredindo até a si mesmas...


Então vemos o quanto somos privilegiadas, nós, as mulheres do Clube! Pois temos umas às outras e podemos compartilhar o que vai dentro de nós sem nenhum medo ou vergonha, pois nos entendemos e nos compreendemos ao nosso jeito, e assim prevenimos-nos de males maiores. O fato de compartilharmos nossos anseios, nossos medos, desavenças, decepções, alegrias, felicidades, agonias entre outras tantas coisitas mais, faz com que nos sintamos mais leves e confortadas, e com isso nos tornamos mais aptas para seguir em frente, até mesmo por sabermos que existe alguém que se preocupa e se importa com o que estamos sentindo.




Nesse sentido, o encontro de hoje foi mais produtivo do que muitos. Vimos muitos trabalhos, fizemos moldes, traçamos, recortamos, planejamos, mas, acima de tudo, lapidamos um pouco mais a nós mesmas. Somos diamantes raríssimos, embora muitos não tomem conhecimento (sabe a história de jogar pérolas aos porcos? pois é, é isso... o dia a dia nos torna "coisas" comuns, embora não sejamos, somos fortes, especiais, e maravilhosas), e a cada acontecimento nos tornamos mais valiosas, tão valiosas que as vezes somos desejadas por outros, mas sabemos o que e quando queremos, o é ou não é importante agora, e acima de tudo sabemos o nosso próprio valor, e no dia em que nossa alma julgar ser o dia certo e a companhia certa, todos irão perceber esse valor e ver o brilho desse diamante poderoso, acreditem.



Pense em você, pois você também é um diamante, dê-se o valor e brilhe! Não aceite nada menos do que isso. 


sábado, 10 de setembro de 2011

Vintage? Retrô? - e aí?!?!!?

Outro dia discutimos bastante a respeito disso... e hoje, conhecendo uns blogs novos, eis que me deparo com este post sensacional, super direto e elucidativo.

Então, nem precisa dizer que não dá para reescrever... vai na íntegra:


Você sabe a diferença entre Vintage e Retrô?

A todo momento lemos aqui e ali várias coisas sobre esses dois nomes que, sem dúvida, viraram moda. 

Vintage:
Vintage é uma peça que mesmo possuindo várias décadas continua em perfeito estado de conservação. Precisa-se pelo menos de duas décadas para ser dado o nome de vintage.


aqui

aqui

Retrô:
Retrô é um relançamento de uma moda, ou seja uma peça nova com estilo e modelagem que remetem aos anos 60/50/40…
aqui

aqui


Origem do nome vintage:
Vintage é uma palavra emprestada dos vinhedos onde a melhor tradução seria boa safra, algo como um lançamento que tem características especiais e que muitas vezes não era clássico e nem tão antigo assim. Normalmente os vintage são de marcas famosas dos anos 60 e 70…


Origem do nome retrô:
Retrô significa “para trás” ou “dentro após épocas”, a moda retrô em poucas palavras é uma releitura do passado, uma retrospectiva do que já foi visto.
Portanto, se a sua mãe ainda guarda um vestido ou outro acessório de quando ela era mocinha, lá pelos idos de 60 ou 70, e ele ainda está em condições de uso, pode usá-lo sem medo, isso é Vintage.
Agora, se você se identifica com aqueles vestidos de "poás" que a sua avó usava e tem vontade de ter um igual, pode levar o tecido para sua costureira de confiança e pedir para ela fazer o seu, isso é retrô.

Fonte: clique aqui.

Mais explicações, clique aqui.

Fonte do post