sábado, 21 de maio de 2011

Para refletir... ser mulher multifuncional


Abro aqui, neste momento, sem a prévia consulta às demais componentes do Clube, uma discussão. Acabei de ler um e-mail da Andreia, que ontem saiu correndo do encontro e foi para uma prova na faculdade, onde ela comentou que gostaria de ter sido excelente na prova e eu respondi que ainda me lembro de quando tinha meus meninos pequenos e era a maior correria e na faculdade eu fazia o que dava, mas com os meninos eu fazia o dava e o que não dava... realmente era o que interessava. Tenho três meninos, com a diferença de um ano e nove meses do primeiro para o segundo e de um ano e quatro meses do segundo para o terceiro, realmente era uma doideira geral... (hoje meu pequeninino tem vinte e cinco anos - abafa o caso), Andreia também tem três filhos, dois meninos e uma menina, não sei bem a diferença de idade entre eles, mas ainda são pequenos e sei bem o que isso significa...
Essa história de ser mãe e mais alguma coisa dá um trabalhão! Mas a gente não se arrepende, só vai se arrepender se esquecer de ser mãe, porque qualquer trabalho ou estudo passa, mas nossos filhos serão sempre nossos e os momentos com eles se vão... estar presente na maioria desses momentos - usando uma frase super usada, não tem preço.


Bom, mas nessa discussão, deparei com um artigo que cabe bem nessa reflexão - Um caso explícito sobre falta de solidariedade, por Isabel Clemente da Revista Época - ela relata o caso de uma reporter que foi "desconvidada" de um evento jornalístico numa dada cidade por ela ter que levar o filho caçula e a babá consigo para a tal cidade (claro que os deixaria em atividades paralelas enquanto ela estaria no trabalho).

Eu mesma já passei por isso. Tive uma sócia no escritório de arquitetura, que sem filhos, não compreendia minhas necessidades com as crianças, e um dia me disse que não dava mais, que eu tinha essa coisa de dentista, menino na escola, na natação etc, e que atrapalhava demais nosso trabalho. Não trabalhamos mais juntas. Que ninguém nesse mundo me faça escolher entre meus filhos - meus tesouros amorosos, e qualquer outra coisa, pois tudo é muito pequeno perto de qualquer um deles.


Se vc é mãe certamente sabe do que estou falando, se não sabe, precisa mesmo refletir! Se não é mãe ainda, reflita assim mesmo, se um dia se tornar uma de nós, saberá o que fazer.

Te convido a seguir o link do artigo, leia-o e reflita. Vc tem sido solidária com as mulheres? Lembre-se: vc é filha de uma delas...

Desculpem amigas - Deia e Ma, não tê-las consultado, mas o assunto calou fundo por tempo demais, e a voz da Deia despertou-me para o assunto sendo complementada pelo artigo... bjs carinhosos às mães que são.

Nossos celulares são as nossas testemunhas!


3 comentários:

  1. Di, foi difícil conter as lágrimas, pois toda essa história teve muito da minha life de hoje. Acho um grande presente fazer parte desse projeto com Vc.s, na verdade, foi um grande presente de Deus ... Bjus

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  2. Di, difícil mesmo foi conter as lágrimas, diante de tantas verdades da life ... ontem minhas emoções divididas em facu, filhos, artes e um lindo encontro de nosso grupo, nossa amizade que hoje ja bem fortalecida, me sinto ja num espsço na vida de vcs. duas e vcs. na minha. Bjus

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  3. É amiga... acho que todas nós, com nossas histórias diárias, merecemos este oásis que o Clube oferece... Mesmo na correria do dia, da semana, podemos estar nos revigorando e nos preparando para continuar...
    Bjim

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